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Pesquisa do perfil do jovem empreendedor do Brasil – CONAJE

Sem categoria 20 de agosto de 2018. Visualizações: 758. Última modificação: 20/08/2018 10:50:09

A Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE) divulgou na noite de ontem (17), na agência SICREDI da Avenida Paulista a pesquisa ‘Perfil do Jovem Empreendedor Brasileiro’. Respondida por mais de 5 mil jovens, de 18 a 39 anos, em todo o país, a pesquisa identificou qual é o perfil do jovem empresário brasileiro e suas dificuldades para manter e expandir seu negócio.

Segundo o levantamento, 65% dos jovens empreendedores são homens, enquanto apenas 35% são mulheres. Desses, 73% possuem ensino superior completo e apenas 9% têm ensino médio. Dos 5.792 participantes do estudo, 49,5% estão domiciliados na região Sudeste, 21,9% no Sul, 15,6% no Nordeste, 4,3% no Norte e 8,8% no Centro-Oeste. De todo o país, a faixa etária predominante é fixada entre 26 a 35 anos. Nos jovens de 18 a 20 anos, apenas 3% são empresários.

Perfil de negócio

A mostra também indicou que os jovens proprietários de micro empresas são a maioria do país, faturam até R$ 360 mil por ano e empregam até nove funcionários. Dentre os setores de atuação, estão a área de serviços (57,9%) e comércio (30,1%). Os dados mostraram que os jovens não estão ligados a empresas familiares e apenas 10% atuam no mercado internacional.

Mulheres

É possível notar que as mulheres começam a empreender mais tarde, pois se preparam mais e iniciam a vida empreendedora na faixa etária dos 31 aos 35 anos; 43% delas têm pós-graduação. Além disso, as mulheres se mostraram mais pessimistas do que os homens em relação ao futuro do país.

Principais entraves do empresariado jovem

A pesquisa revela ainda, que os jovens empresários avaliam a burocracia e a alta carga tributária como principais impeditivos de expansão e continuidade do negócio. Portanto, a classe afirma buscar políticas governamentais que melhorem esta relação. Dos jovens pesquisados, 31% buscaram ajuda junto a entidades como o Sebrae e 19,4% contrataram consultorias especializadas. A internet é uma aliada para 30,3% deles.

 

 

Fonte: CONAJE